Para levar a um público que busca diversidade cultural e riqueza da história recifense, formou-se um grupo independente composto pelo historiador Marcelo Lins, pelo fotógrafo Damião Santana, pela redatora Maria Adélia Bandeira de Melo e pela designer Fátima Finizola, todos sob a coordenação da produtora cultural Cynthia Mahon.
Assim, surgiu o projeto recife no Bolso, uma coleção de quatro pequenos livros, em inglês e português, a fim de proporcionar uma leitura agradável e trazer aspectos da história, das tradições e dos costumes da cidade e de seu povo.
O primeiro livro Mercados Públicos do Recife, lançado dia 27 de setembro deste ano, aborda uma das tradições mais ligadas aos recifenses. O texto, de autoria de Marcelo Lins, leva o leitor a uma viagem por cinco dos mais representativos mercados da cidade: Boa Vista, São José, Madalena, Casa Amarela e Encruzilhada. A história, a arquitetura e a riqueza do folclore e da cultura das pessoas de cada um deles.
A princípio, o mercado é um lugar de compras, onde encontramos um pouco de tudo. Mas para os habitantes do Recife o mercado é muito mais do que um simples bazar de mercadorias. Quando os pesados portões de ferro se abrem, entra-se como que em outro mundo. Aí são encontradas gentes de todas as classes, credos e cores que freqüentam democraticamente o espaço do mercado, do encontro de amigos e boêmios para a cervejinha do sábado, onde se discute um pouco de tudo, de política a futebol à famílias que têm no mercado sua fonte de renda e meio de vida. Pessoas que vivem e freqüentam os mercados há gerações e ainda conseguem se emocionar com as lembranças. E a história que aí se constrói é diária, transformando e fortalecendo a identidade de cada um deles.
Mas os mercados, além de tradição e costume, são fontes de orgulho para os recifenses pela sua diversidade e em alguns casos pioneirismo da sua arquitetura. Como é o caso do imponente mercado de São José, o primeiro mercado de ferro construído no Brasil datado de 1875. Sua estrutura em ferro fundido trazido da Europa mostra o arrojo dos governantes do Recife daquela época trazendo para o Brasil o que havia de mais moderno em matérias e técnicas de construção. E que há pouco tempo foi reformado, atraindo ainda mais o visitante.
Sendo também local de reuniões da freguesia, cada mercado traz consigo reformas urbanísticas, acontecimentos políticos, fatos históricos importantes para a localidade, que aconteciam por toda a cidade. História que pode ser acompanhada por imagens e fotografias que mostram os mercados desde suas origens até os dias atuais.
São relatos que marcaram e ainda marcam a história dos mercados públicos do Recife, presentes no livro. Porém, nada melhor que conferir pessoalmente essa identidade cultural do estado.
Assim, surgiu o projeto recife no Bolso, uma coleção de quatro pequenos livros, em inglês e português, a fim de proporcionar uma leitura agradável e trazer aspectos da história, das tradições e dos costumes da cidade e de seu povo.
O primeiro livro Mercados Públicos do Recife, lançado dia 27 de setembro deste ano, aborda uma das tradições mais ligadas aos recifenses. O texto, de autoria de Marcelo Lins, leva o leitor a uma viagem por cinco dos mais representativos mercados da cidade: Boa Vista, São José, Madalena, Casa Amarela e Encruzilhada. A história, a arquitetura e a riqueza do folclore e da cultura das pessoas de cada um deles.
A princípio, o mercado é um lugar de compras, onde encontramos um pouco de tudo. Mas para os habitantes do Recife o mercado é muito mais do que um simples bazar de mercadorias. Quando os pesados portões de ferro se abrem, entra-se como que em outro mundo. Aí são encontradas gentes de todas as classes, credos e cores que freqüentam democraticamente o espaço do mercado, do encontro de amigos e boêmios para a cervejinha do sábado, onde se discute um pouco de tudo, de política a futebol à famílias que têm no mercado sua fonte de renda e meio de vida. Pessoas que vivem e freqüentam os mercados há gerações e ainda conseguem se emocionar com as lembranças. E a história que aí se constrói é diária, transformando e fortalecendo a identidade de cada um deles.
Mas os mercados, além de tradição e costume, são fontes de orgulho para os recifenses pela sua diversidade e em alguns casos pioneirismo da sua arquitetura. Como é o caso do imponente mercado de São José, o primeiro mercado de ferro construído no Brasil datado de 1875. Sua estrutura em ferro fundido trazido da Europa mostra o arrojo dos governantes do Recife daquela época trazendo para o Brasil o que havia de mais moderno em matérias e técnicas de construção. E que há pouco tempo foi reformado, atraindo ainda mais o visitante.
Sendo também local de reuniões da freguesia, cada mercado traz consigo reformas urbanísticas, acontecimentos políticos, fatos históricos importantes para a localidade, que aconteciam por toda a cidade. História que pode ser acompanhada por imagens e fotografias que mostram os mercados desde suas origens até os dias atuais.
São relatos que marcaram e ainda marcam a história dos mercados públicos do Recife, presentes no livro. Porém, nada melhor que conferir pessoalmente essa identidade cultural do estado.
Por Kelly Beatriz Souza